Nessa sessão o tópico trazido foi OBJETIVO. E a importância de alinharmos estratégias para manter o objetivo (retomando quando necessário). Algo que pareceria ser óbvio, mas que, na prática, pode ser facilmente esquecido ou modificado sem que percebamos a tempo de corrigir a rota.
Na minha experiência de trabalho a realidade que se apresenta é que há imensa dificuldade de organizar e priorizar informações iniciais já incluindo o objetivo da proposta. Se for a construção de uma fala pública: de que ponto meu público está partindo e onde preciso que ele chegue ao final? Se for um portfólio virtual: quais informações meu portfólio precisa mostrar de acordo com o que quero que fique registrado na mente de meu público?
E aqui entram outras duas questões que surgem muito nesse processo inicial de estruturação: é preciso refletir sobre quem é meu público alvo, quanto tempo ele poderá me ouvir/ler e o que preciso destacar (seja visualmente ou na fala) para que ele grave essa informação de forma concisa e objetiva. Na preparação de fala pública essa etapa é mais demorada (por mais que achemos que falar em público é sobre uma boa oratória). Porque a maioria das pessoas não utiliza ferramentas de priorização, organização e fluxo de informação com objetivos claros e bem alinhados. As vezes, nem realiza essa etapa de estruturar do inÃcio ao fim com fluxos, para depois inserir textos escritos e design. A tendência é partir para escrita a partir de cada informação que vai surgindo e isso facilita que percamos objetivos pelo caminho.
Toda essa conversa da mentoria me levou a entender concretamente meu apaixonamento pelo design e minha tendência a transformar sessões comportamentais e de soft skills em processo de design. Frota nomeou isso pra mim: o papel do designer é facilitar, traduzir, interpretar, para que as mensagens cheguem a outras pessoas. Minha cabeça deu um boom nesse momento. Porque esse também é o papel de um fonoaudiólogo, de um jeito um pouco diferente. Somos o profissional habilitado a facilitar e tratar a comunicação humana. E é o que mais ouço nas sessões de aprimoramento e análise de meus clientes: "Você está traduzindo tudo o que estou tentando dizer e sentindo. Como tudo passa a fazer sentido!"
Essa trÃade vem agora para o meu foco e tenho certeza que irá ainda refletir em muitos insights que trarei para meus clientes de forma mais tangÃvel. Sobre a busca por tornar as informações mais claras e fazendo sentido para quem nos ouve/lê. Essa busca que torna negócios mais prósperos e relações melhor conectadas. Porque se não fosse essa busca por se comunicar e trocar informações, serÃamos apenas ilhas solitárias.
E eu sigo cada vez mais apaixonada pelo Design e suas múltiplas possibilidades de facilitar a comunicação e as trocas de informações de valor.
Estou finalizando uma pós em UX agora, integrando aprendizados com a pós em Negociação e senti que fazer as mentorias do Plano de Guerra do MBA em UX seria a cereja do bolo para estimular ainda mais o meu próprio processo de aprendizagem. Além de exercÃcio sobre encontrar conexões e traduzir o Design, cada vez mais, dentro das áreas multidisciplinares que atuo.
Abro aqui para vocês meu próprio processo de aprendizagem. Notas, esquemas, insights que juntam conhecimentos de muitos lugares que trago. Busco uma conexão e outra e outra. Junto pontos e fios. Organizo fluxos. Sintetizo. Conecto percepções e busco organizar isso como uma jornada, ou um esquema, ou um passo a passo que possa ser lembrado e repetido. Para que possa ser replicado, quiçá se tornar modo de agir e novo hábito. E que possa me levar para um alvo definido.
Acompanhe a jornada! Serão 50 mentorias. 50 insights por aqui.
Sou a Erica Gasparetto Martinovski. Fonoaudióloga expert em Neurocomunicação e Comportamentos, atuando em análise e melhoria de processos de comunicação de lideranças e negócios. Trazendo o design para tornar essa jornada mais tangÃvel e estratégica.
Inspiração do texto: Plano de Guerra/Mentoria em UX - Dia 7 - Rafael Frota
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