O que eu falaria para ampliar sua visão a respeito da COMUNICAÇÃO?

Um aceno de 3 visões que você DEVE trazer já para sua vida.

De mim pra você, que estou conhecendo por agora. De uma mulher de 47, se ampliando na área de pesquisas em UX, trazendo uma bagagem de vida em neurocomunicação e comportamento…

É sobre o dia de ontem. 23 de março de 2022.

Trabalho acompanhando e facilitando o desenvolvimento de pessoas há pelo menos 25 anos… Experiências práticas baseadas em parcerias, observação, escuta ativa e leitura de cenários… Isso é o que se faz, efetivamente, em sessões individualizadas acompanhando histórias de pessoas que estão buscando uma transformação na vida. Para algo que está funcionando de forma insuportável. E precisa mudar.

Acompanhar significar ouvir e olhar cenas e comportamentos que, sozinha, essa pessoa não percebe como atua e como sair destes papéis para viver diferente.

Ontem de tarde tive uma reunião de feedback do encerramento de uma etapa de um processo, com 3 altas lideranças de uma empresa multinacional. Na qual ouvi por diversas vezes, da pessoa na maior hierarquia (e responsabilidade estratégica) que: NUNCA havia visto um processo como este que conduzi trazer tanta amplitude de resultado no tempo que foi realizado. Sair de uma nota 2 e chegar em uma nota 8 dessa forma (quase dizendo: nunca acreditei que um trabalho assim, comportamental, com alguém que é fonoaudióloga de formação, que fala o tempo todo sobre o sistema neural, as funções executivas e os relacionamentos, pudesse resultar no desenvolvimento de uma pessoa enquanto liderança).

E nesse cenário - a pessoa em questão que viveu este processo facilitado por mim - fazer questão de dizer que encontrou uma comunicação que é ESTRATÉGICA. No sentido de conseguir se perceber e se posicionar de fato como liderança.

Eu ouvia e registrava tudo aquilo como uma pesquisadora.

Primeiro precisei ouvir como alguém que tem seu trabalho validado.

Segundo como alguém que reconhece a amplitude envolvida nestes temas e terceiro como alguém que identifica as falas que fazem sentido para quem ocupa a posição que ocupam e que podem ser amplificadas para quem minimamente flerta com encontrar a liderança em si, necessária para amadurecer no mundo do trabalho.

Aquilo tudo já estava efervescente em mim e completou ebulição porque decidi acompanhar mais um conteúdo de estudos que o Leandro Rezende estava facilitando para a comunidade de UX: um bate papo sobre recrutamento na área, trazido pelo Pedro Vargas.

Minha surpresa e alegria: Pedro já abriu o bate papo apertando uma tecla que tenho apertado faz uns 10 anos: soft skills, comunicação (inclusive CNV) e negociação!

E é altamente motivador ver gente mais jovem, com mais amplitude e alcance, falando do que de fato precisamos ouvir para mudar o roteiro.

Conversa que ainda tenho "a duras penas" em muitos ambientes, porque ainda estamos acostumados a entender que apenas o que é totalmente mensurável impacta.

E preciso te dar essa notícia, leitor(a): o desenvolvimento humano, ou as soft skills, NUNCA será totalmente mensurável e impacta muito mais que todos os outros fatores juntos…

Mas veja bem, falei desta reunião de feedback de ontem. Fechamento de uma etapa e inicio de nova etapa do processo desta liderança. Que, sim, tem uma mensuração para validar a mudança acontecendo.

Começou na solicitação do atendimento: a empresa viu neste profissional de cargo gerencial um potencial de alta liderança na américa latina. Bloqueado “APENAS”, e totalmente, pela necessidade de pleno desenvolvimento de habilidades de comunicação e posicionamento comportamental. Traçados objetivos geral e específicos, todos foram atendidos quando avaliados em 360° por seus pares na organização. Exatamente dentro do que previ e no prazo que previ. É assim que mensuramos.

E para você, que está chegando agora nesse assunto, recém despertando por falas de pessoas como o Pedro e o Leandro, o que faria mais sentido saber? Pensei.

Vou te falar de 3 pontos de vista bases do processo desta liderança e que podem caber certinho em sua vida:

1. EXISTE técnica e estratégica para aprender a DIALOGAR (sim, amplie seu campo semântico sobre o que é comunicar e realize que você não está sozinho e sim dialogando). As duas que mais ensino (e precisam ser absorvidas com exercícios práticos) são a CNV (Comunicação Não Violenta) estabelecida por Marshall Rosenberg -lindamente difundida no Brasil por Dominic Barter- e a Comunicação Não Defensiva estabelecida por Sharon Ellison. Mergulhe nelas. Exercite na prática.

2. Pare de pensar apenas em soft skills como um número x de habilidades que você vai numericamente acumulando. Elas são inter relacionadas e entrelaçadas. Uma apoia e estimula a outra. E só podem ser aprendidas em cenários REAIS. Ou seja, você precisa VIVER fatos reais. Baseados neles, pode-se abrir um processo de tomada de consciência analisando o que aconteceu e nomeando as habilidades que existiram mais, ou menos, naquele fato. E aí sim, pensar novos COMPORTAMENTOS que possam vir de habilidades mais conscientes e desenvolvidas. Para isso você PRECISA conviver e dialogar com quem viveu e se desenvolveu mais que você. Em qualquer ambiente. É como sentar em uma roda de conversa para ouvir histórias da sabedoria dos antigos. Sozinho é muito mais difícil e penoso. Sem ter vivido (apenas com informações teóricas) seu comportamento demora para alinhar com um aprendizado de fato: aquela frase “na hora do vamos ver é que a pessoa mostra quem ela é”. Busque mentorias nesse sentido sempre que possível, não apenas técnicas, mas para desenvolvimento pessoal.

3. Aceite a ideia de que estamos falando de RELACIONAMENTOS. Não existe comunicação isolada. Temos um processo intrapessoal, que diz muito respeito aos diálogos introjetados, ao campo do autoconhecimento e ao entendimento e manejo de nossos processos internos (importantíssimos!!). Depois disso, tudo é relação. Você se relaciona com lugares, coisas e pessoas. E imprime informações emocionais em tudo isso. Isso é a comunicação. Verbo e não verbo funcionando juntos. Gesto, corpo, olhar, emoção, silêncios e palavras. Tudo formando um campo sistêmico onde a ação de um jogador impacta na reação dos outros. Para o bem e para o mal.

É aqui que estamos quando falamos em: desenvolver comunicação.

Fez sentido?

Comenta pra mim o que veio a sua mente com essa conversa toda?

Quero saber onde você está nesse universo todo.

Sou a Erica, fonoaudióloga de formação base, terapeuta corpo/mente, especialista em Negociação e Capital Intelectual nas Organizações, expert em neurocomunicação e comportamentos. Mãe solo de gêmeas crescidas e buscando a vida que melhor cabe na qualidade que busca e precisa. Seguir apenas em trabalho remoto, não apenas nos atendimentos um a um, me fez buscar uma ampliação para a área de UX Research, integrando saberes para olhar mais para as pesquisas que envolvem estrategicamente o comportamento humano, para amplificar e gerar mais benefícios para o mundo.

Sabe alguma vaga, projeto, processo que posso integrar para ajudar a crescer? Me indica? Grata!