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  • Foto do escritorErica Gasparetto Martinovski

Posicionamento | Plano de Guerra | Dia 6



Nunca podemos esquecer que as outras pessoas apenas saberão da gente o que mostrarmos. Nesse sentido, o que e como mostramos a respeito de nós mesmos vai gerando um posicionamento, uma marca pessoal e também uma reputação. Quando passei a reforçar essa percepção sobre a expressão com meus clientes foi ficando mais claro o papel estratégico de selecionar e organizar informações de forma clara e sintética, tanto para falas públicas quanto para materiais escritos.


E sei o quanto isso pode ser complexo quando se trata de ir definindo e construindo posicionamentos. Quando chegávamos nesse pontos da questão (selecionar e priorizar) surgia um aspecto que costuma ser impeditivo para muitas pessoas: somos seres humanos e nosso cérebro nem sempre ajuda no momento de processar informações de um jeito claro e objetivo. Na verdade, tendo minha base na fonoaudiologia, meus clientes quase majoritariamente são de pessoas que precisam apoios e ferramentas que melhorem suas habilidade neurais de funções executivas. São elas que capturam dentro do nosso cérebro, na vastidão de informações misturadas que tem la dentro, as que interessam apenas para determinados focos e objetivos. Escolhem, priorizam e colocam pra fora em palavras junto de comportamentos e emoções. Mas nem sempre isso é um processo claro, fluente e objetivo.


Esse é o momento de ajudar nosso sistema neural a fazer esse processamento e seleção. E podemos fazer isso adaptando diversas técnicas de tomada de decisão, gerenciamento de tempo e tarefas e priorização.


Na mentoria, Leandro trouxe muitas informações sobre selecionar e organizar de forma qualitativa e visual as informações que são disponíveis no Linkedin e também em portfólio (vitrines virtuais para captar atenção). Mas usar adaptação de técnicas serve para muitos cenários nos quais precisamos tirar ideias da cabeça, anotar todas em etiquetas e depois, selecionar apenas as etiquetas que fazem sentido para o objetivo que buscamos. Esse exercício de extrair tudo o que vem a mente, num primeiro momento, escrevendo os conceitos em etiquetas ajuda muito o nosso cérebro. Muito mais que ficarmos horas apenas "pensando" em quais seriam as melhores informações ou já partindo para escrever textos sobre tudo o que vem a mente para depois sintetizar.


Sempre reforço com os clientes: partimos do menos para o mais. Nunca o contrário . E no máximo possível, manteremos o menos. E confesso: é difícil sim. Pra mim, é exercício diário, ainda mais quando é preciso transformar a informação em material com impacto visual.


Uma das técnicas citadas na mentoria é o método CAR (contexto, ação e resultados), que adapto bastante para a estruturação de fala pública e de negociação, mas lembrei também da adaptação da Matriz de Decisão de Eisenhower. Se incluirmos as sentenças escritas em lilás na matriz, e trouxermos um títulos claro que diga respeito ao nosso objetivo, ela pode funcionar para selecionar informações de um projeto, por exemplo, sempre pensando no público alvo que queremos atingir (no que queremos que essa pessoa guarde como informação a nosso respeito).


Quer aprofundar essa conversa sobre formas de priorizar e decidir informações importantes para textos e falas? Me conta nso comentários e aprofundamos essa matriz.

 

Estou finalizando uma pós em UX agora, integrando aprendizados com a pós em Negociação e senti que fazer as mentorias do Plano de Guerra do MBA em UX seria a cereja do bolo para estimular ainda mais o meu próprio processo de aprendizagem. Além de exercício sobre encontrar conexões e traduzir o Design, cada vez mais, dentro das áreas multidisciplinares que atuo.


Abro aqui para vocês meu próprio processo de aprendizagem. Notas, esquemas, insights que juntam conhecimentos de muitos lugares que trago. Busco uma conexão e outra e outra. Junto pontos e fios. Organizo fluxos. Sintetizo. Conecto percepções e busco organizar isso como uma jornada, ou um esquema, ou um passo a passo que possa ser lembrado e repetido. Para que possa ser replicado, quiçá se tornar modo de agir e novo hábito. E que possa me levar para um alvo definido.


Acompanhe a jornada! Serão 50 mentorias. 50 insights por aqui.


Sou a Erica Gasparetto Martinovski. Fonoaudióloga expert em Neurocomunicação e Comportamentos, atuando em análise e melhoria de processos de comunicação de lideranças e negócios. Trazendo o design para tornar essa jornada mais tangível e estratégica.


Inspiração do texto: Plano de Guerra/Mentoria em UX - Dia 6 - Leandro Rezende.


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